On the road: julho 2017

segunda-feira, 31 de julho de 2017

31/07/2017- Nápoles

Muito calor em Nápoles...Chegamos hoje, vindos de Bari, onde passamos 2 dias descansando no hotel. Passamos antes em Calvello, no sábado, de onde veio pro Brasil meu bisavô por parte de mãe. No domingo em Bari tentei ir à cidade e caminhei 1500m até a estação de Palese, mas estava fechada. Voltei suadaço e fui me juntar às meninas na bela piscina do hotel. E lá fiquei por umas 3 hs. Hoje saimos bem cedo de Bari para entregar o carro em Napoles. No dia 25, quando eu tirei o carro em Salerno, dirigindo na costa amalfitana, entrei numa contra mão e, ao dar marcha ré, raspei a lateral traseira esquerda do carro num cano que estava na rua. No primeiro dia! Então estava preocupado com o retorno do carro, por eles quererem cobrar o estrago, mas acho que não notaram. Mas o carro tem seguro, o que iriam cobrar seria a franquia. Ao voltar pro hotel, pegamos um caminho errado e caminhamos, Gio e eu, bem mais que o necessário. Um calor, nessa cidade, impressionante.
A região central da estação, praça Garibaldi, é muito feia, carros buzinando, sujeira, obras inacabadas... Como era cedo, não disporiamos do quarto ainda. Deixamos as malas no hotel e seguimos a dica do atendente para irmos até a estação Toledo, tomando a linha 1 do metrô. De lá, caminhamos para o sul até a orla. Realmente é a região mais bonita da cidade, com prédios antigos acredito que séc 19 ou antes. Calor, muito calor. Não sabia que ali era o famoso Gran Cafe Gambrinus. Tomei um spremuto de arancia na ida e, ao passar de novo, na volta, comprei um doce, a famosa orelha, no Brasil, e um gelato. O Gambrinus é um restaurante/bar/sorveteria que ainda preserva tudo do sec 19, com o sorveteiro vestido quase que de fraque. Fantástico ! Muito quente! Amanhã quero subir ao Vesúvio e comprei um tíquete. O ônibus passa na praça Garibaldi, aqui perto, as 09:15 hs. Jantamos numa pizzaria nas redondezas, indicada pelo Google Maps, a Pizzeria da Pasqualino.

Calvelo

A história do castelo de Calvelo

Calvelo

Calvelo, centro cívico

Represa na estrada para Bari

Piscina do hotel

Baiano, Italia

O Vesúvio, na chegada a Nápoles

Baia de Nápoles com o Vesúvio

Travessa na Via Toledo

Via Chiaia e a Ponte di Chiaia

O sorveteiro do Gambinus

O bar

O salão do Gambinus

sexta-feira, 28 de julho de 2017

28/07/2017 - Villapiana, Calábria

Chegamos aqui graças ao GPS e ao horário já tarde, pré noite. Tínhamos que parar, tínhamos que encontrar um hotel. O Booking nos levou a um hotel de seriado americano para adolescentes retardados. Giovana e Fernnanda adoraram... pra começar, foi difícil encontrar o tal Residence Torre Sarracena. Ficava uns 2 km alem da cidade. O GPS nos levou a um barracão coberto de mato. Em outra tentativa, encontrei o tal Sarraceno, sem nenhuma placa fora. O nome só estava visível para quem estava dentro do hotel. Entramos e, em um cimentado circular, um cara segurando uma espécie de garfo do demônio fazia malabarismos ao som de uma música idiota. Correram até nós duas adolescentezinhas com um sorriso de anúncio de pasta de dente, querendo manter contato. Na recepção, ninguém. Chegou uma velhota com cara de quem não estava esperando que chegassem outros alienígenas que não fossem aqueles que já estavam lá, fazendo malbarismos. Disse que haviam cabanas disponiveis... Comecei a me irritar, pois estava a fim de uma coisa mais convencional e estava estourando de querer mijar. Depois veio um rapaz e consegui falar que não era bem aquilo que eu estava esperando pra passar a noite. Ele foi consultar seu livro de apontamentos e falou que já estava tudo lotado. Que ótimo, não esperei mais nada para dar o fora dali. As meninas já estavam superentrosadas com as sorridentes garotas e disseram que ali era o melhor lugar pra ficar. Ficaram muito chateadas de ir embora de um hotel TÃO legal. Voltamos para a cidade é paramos no bar Holywood para eu poder me aliviar e procurar um hotel com mais calma. Nos indicaram o Corallo e cá estamos: um hotel normal, dentro da cidade. Nem vi o preço. De cara saímos pra jantar para o lado da praia, passando por um bretizinho entre as casas e através de um túnel sob a ferrovia. Cá estamos no mar Tirreno.

Comendo o pão de Castelvetrano

No ferry

Ferry

Quarto do hotel

Quarto

Casas de veraneio na rua principal de Villapiana

Na praia, olhando para o sul

Olhando para o norte

Olhando para a cidade

Fim de tarde...

Restaurante na orla

Idem

Este é o restaurante. Jantamos em um outro, ao lado: o nome é tipo "Gaiola dos leões"

quinta-feira, 27 de julho de 2017

27/07/2017 - Cefalú

Hoje foi bem puxado, mas faiz pahrte... Saímos da inesquecível Siracusa rumo a Castelvetrano. O que diabos é Castelvetrano? Dia desse aí vi um Globo Repórter que falava sobre a Sicilia. A Ilze Scamparini falou de um pão feito com sementes de tumilia, feito na região de Castelveltrano e falou com o Pepe, um dos panificadores que estão trabalhando artesanalmente com essa farinha. Infelizmente a padaria se Pepe estava em reforma e só abriria sábado. Mas fiz uma foto com ele. Comprei o pão em outra padaria, na frente da praça. Fomos até a praia, em Marinella, fizemos uns trekking nas pedras e paramos no Lido Tukê, um barzinho simples na beira da praia, mas bem transadinho. As meninas até foram à praia, mas voltaram logo. Compramos o pão de volta à Castelvetrana e tocamos para Cefalú, mais umas duas horas de viagem. Chegamos aí pelas 19:30hs, muitos carros. Tentamos hoteis morro acima, muito caros. Finalmente conseguimos um central, muito bom, um pouco acima do preço. Mas por não conseguir chegar pelo GPS, tivemos que deixar o carro longe uns 600 m para tentar encontrar o hotel a pé. Finalmente conseguimos, tomei banho as meninas voltaram ao carro e depois fomos jantar na praça do Duomo. Dia cansativo. Sobre Cefalú, também possui um centro muito bonito, também com ruazinhas estreitas e sinuosas. As pessoas se vestem mais descontraídas aqui do que em Siracusa ( minha impressão). Os preços dos hoteis são mais elevados aqui, mas as pessoas são mais despojadas, mais a vontade. Hoje de manhã dei uma caminhada por perto do hotel em Siracusa e encontrei um camarada dando uma corrida vestido com uma bermuda maneira e uma camisa de linho branco. Até pra correr tem que estar bem vestido. Já aqui em Cefalú as pessoas estão de sandália tipo havaianas, bermuda de basquete... É claro que também tem pessoas bem arrumadas. Nós por exemplo.