segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Conclusão e resumo da viagem 06/08/2018

Estas conclusão e resumo estão sendo escritas 6 meses depois do final da viagem. Só agora me propus a fazê-lo. Depois de deixarmos Gualeguaychu, paramos em Libres, onde chegamos depois do almoço, aí pelas 15 hs. Procuramos um lugar pra comer e já havia passado da tal hora. Só lanches ou pizza. Nem lembro o que comemos. Depois fiquei na praça uma meia hora esperando o comércio abrir, depois de fecharem para a siesta. Todas essas tradições são interessantes, mas não são produtivas. É a luta entre o muderno e o slow life, slow food, essas coisas. Mas impacienta quando a gente está num ritmo mais batido. Bem, compramos uns dulce de leche, umas galletitas e alfajores num supermercado que estava aberto direto. Depois comprei um cinto de cuero, abasteci e atravessamos a ponte internacional de volta pro Brasil. Na fronteira, antes de cruzar com a patrulha de fronteira, deve-se entregar na aduana os papeis de entrada na Argentina para ser dado a baixa. Depois esses papeis deverão ser apresentados na patrulha argentina, para só assim sermos liberados. Entramos no Brasil sem qualquer parada e fomos trocar, em uma casa de cambio,os pesos que haviam sobrado. Rumamos em seguida pra Itaqui, onde chegamos já com o sol posto. Fomos comer algo, todos estavam com fome. Procuramos e perguntei prumas gurias sobre o restaurante do clube, indicado no Google Maps, mas estava fechado e elas nos indicaram o Rei do Lanche, na esquina da Quinze com João Goulart. Comemos um bife e outras coisas e fomos dormir no Contursi. No outro dia consegui a chave da Villa Alba e visitâmo-la. Entreguei a chave na imobiliária e pé na estrada pra Porto Alegre, via Uruguaiana. Agendei para o dia seguinte a revisão de 30.000 km numa concessionária Citroen. Ficamos duas noites em POA e dia 1° de fevereiro começamos a voltar por Gramado. Dormimos em São José, passando Florianópolis. No dia seguinte passamos em Biguaçú pra pegar o drone escangalhado e fomos a Matinhos ver um fox terrier. Ficamos de comprar um filhote fêmea. Nessa noite dormimos logo depois de Registro, no hotel Estoril. Chagamos de volta em Macaé no sábado, 3 de fevereiro.
Rodamos nessa jornada toda um total aproximado de 10700 km, sendo 4900 km no Brasil, uns 750 km no Uruguai e uns 5050 km na Argentina. O roteiro pode ser visto pelo Tripline (https://www.tripline.net/trip/Brasil/Uruguai/Argentina/Brasil_-Jan2018-5625352246541014A46E81506E3CCF31)




              BRASIL                         4900 km
           URUGUAI                       750 km
           ARGENTINA                 5050 km
           

           TOTAL              10700 km

domingo, 28 de janeiro de 2018

28/01/2018 - Gualeguaychu, Provincia de Entre Rios

Fim de tarde de domingo, chegamos em Gualeguaychu para dormir nossa última noite na Argentina, assim como também havia sido a nossa primeira. Hoje foram 750 km de Sta Rosa a Guale... Chegamos com fome, ai pelas 18 hs, e fomos direto para a orla procurar um restaurante. Todos só abrem para janta a partir das 20 hs. Essas são coisas inacreditáveis nos costumes da Argentina. Nos postos de gasolina quase  sempre tem filas, pois eles atendem super devagar. No restaurante aqui, na hora que chegamos, só poderiam servir cheeseburger, mas não poderia ter fritas, nem poderia acrescentar ovo. Com fritas e ovo, só depois das 20hs, quando a cozinha abriria para pedidos de comida (uarafãc!)
Mas eles tem uma vida muito ativa ao ar livre: as ruas estão cheias de pessoas caminhando, muitos com suas térmicas para o mate debaixo do braço, muitos carros com gentes passeando...Conseguimos dois quartos na Posada del Charrua, na esquina da praia. A doña é uma senhora que tem um fox terrier.
A cidade de Gualeguaychu é famosa por seu carnaval. Tem grandes máscaras à venda nos canteiros da orla do rio Gualeguaychu. O rio é +/- do tamanho do rio Macaé, talvez um pouco maior. Mas, ao contrário de Macaé, tem muita gente na praia, muitos bares e restaurantes. E muitos barcos na água, barcos a motor e à vela, portanto o rio está integrado à cidade. Este rio, à jusante, vai desaguar no rio Uruguai.










27/01/2018 - Santa Rosa, Pcia de La Pampa

Hoje fizemos um tramo comprido, 980 km de Bariloche até Santa Rosa, pcia de La Pampa. Tempo bom, saimos de Bariloche com 8 graus. Passamos por fora de Neuquén e parei logo depois para abastecer em Centenário, num posto BR. Foi a gasolina mais barata até agora.
Uns 100 km antes de Gen Acha eu percebi ao longe, à frente, um contorno azulado de uma grande montanha. Era uma montanha muito bela e tinha uma construção branca na parte mais alta. Aos poucos fomos nos aproximando e suas formas se alteravam. Mais próximo, me pareceu uma nuvem, sem muita certeza. Como poderia haver uma montanha tão alta em plena planície de La Pampa,  sem nunca ter sido citada pelo turismo? Que descoberta interessante! Houve um debate no carro, se era nuvem ou se era montanha. Ganhou a nuvem, menos Silvia, que morreu afirmando ser montanha. Depois a coisa foi se esclarecendo e se revelou um gigantesco incêndio nos campos. Passamos por baixo do rastro de fumaça e tiramos muitas fotos.  Nunca havia visto nada parecido. Impressionante! O dia escureceu mais cedo ao passarmos por baixo da coluna de fumaça. Paramos para fotos. Depois continuamos até Gen. Acha para conseguirmos hotel. Cidade pequena, tudo lotado: hoje é sábado. Continuamos mais 100 km ate Santa Rosa, cidade maior, e conseguimos uma cabana bem na entrada da cidade, no hotel Rucalen, a 2100 pesos. Saimos para jantar já eram 21:30. Agora é 00 h. Trancrevo abaixo um periódico local...
" crisis por los incendios que afectan el centro del país no da respiro. Cuando el fuego parecía ceder, nuevos focos surgieron en la provincia de La Pampa, donde ya se han perdido miles de hectáreas y cabezas de ganado. Puelches, El Durazno, Ingeniero Luiggi y Perú son las localidades más afectadas. 


Giovanna a 6 graus em Bariloche, na saída


A primeira visão da grande montanha ao longe
Agora sim, é fumaça
Entrando em baixo da nuvem de fumaça
Olhando pra trás, o apocalipse.
Parecia um ciclone assustador
Tapou o sol, ficou quase noite

sábado, 27 de janeiro de 2018

26/01/2018 - Bariloche, último dia.

Hoje o dia amanheceu bem frio e ventoso, apesar de pleno sol. Subimos ao cerro Otto, pelo teleférico cabinado onde cabem 4 pessoas. O bilhete custa 450 pesos, uns R$ 75,00 por adulto. A visão do alto é magnifica e lá em cima tem um restaurante giratório. Fizemos uma trilha até um ponto chamado Ninho da Águia, trilha relativamente curta mas íngreme. O terreno, muito seco, empoeirado e pedregoso. Na volta pelo teleférico ventava demais e a cabinezinha balançava que parecia um avião aterrissando com vento cruzado. Depois voltamos pra cidade e ficamos caminhando pela Mitre, a rua principal de Bariloche, onde estão o comércio e os restaurantes. Bariloche lembra Gramado, e vice- versa. Lembro do chocolate Turista, que levavam pro Brasil os que visitavam esta cidade nos anos 80. Penso eu que Gramado copiou a ideia do chocolate caseiro a partir desse chocolate Turista, ou não? Não sei, mas penso que sim. Mas sabe o que? O centro de Gramado é mais bonito, como cidade, pois as lojas são mais bonitas. Caminhar no centro de Gramado me parece mais agradável do que caminhar aqui na Mitre. O grande diferencial daqui é a natureza, a beleza impactante do lago e as atrações das montanhas, da neve, do esqui, no inverno, as trilhas nas florestas, muita gente pedalando, correndo... . Nesse ponto Bariloche dá de 7 x 1. E também a cidade de Bariloche parece ser bem maior que Gramado. Também se vê muitos cachorros juntos com seus donos. Estávamos sentados em um café na Mitre, só olhando as modas...Tinha uma loja na frente que tinha um border collie preto e branco muito bonito. Ele ia atras das pessoas que saiam da loja. Uma hora eles saiu, foi até a esquina, fez cocô e voltou pra loja. Pouco depois alguém que passava pisou em cima do cocô.
Amanhã vamos embora, depois do desayuno, em direção à Libres.

Pegando o teleférico para o Cerro Otto
No teleférico
Lá no alto, se vê a trilha para o Ninho da Águia

Selfie no Cerro Otto
Foto de Bariloche em 1940
Trilha para o Ninho da Águia
Cipreste no meio do caminho

Subindo parece que com tijolos nas costas
Só eu cheguei lá em cima. As outras ficaram no cipreste
Dia magnífico, vista magnífica
Na volta tudo são flores...
Preços no supermercado

Sexo grátis...
Estava bem frio na vila do Cerro Catedral
Cerro Catedral
Pó e pedras...

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

25/01/2018 - Bariloche

Depois do café, saímos para uma pista de esqui. Na subida, acendeu uma luz no painel indicando um problema no motor. Achamos a concessionaria Citroen e lá ficou combinado de levarmos o  carro as 15 hs. Até lá, que usássemos o carro normalmente, pois o motor não parecia estar mal. E que, possivelmente até o sinal desligasse. Sugeri que à tarde fosse passado o scanner. Ele concordou e combinamos as 15 hs se o sinal não apagasse. Pois mais tarde logo depois de uma outra parada o sinal apagou e não apareceu mais. Continuamos ate Llao Llao e circuito chico, paramos pra almoçar no km 8, uma churrascaria muito bonita, nas margens do lago. Agora são 15 hs (14 hs local). O total do almoço deu 1229 pesos, sem serviço. O dono ou gerente do restaurante, muito simpático,(fomos os primeiros clientes do almoço) falou que tudo aqui ta muito caro pra eles argentinos ( pra nos tb); que antes se saia para comer com poucas notas e agora "son billetes y billetes..." comemos 1/ 2 bife lomo, salada, milanesa e uma massa. Na volta à cidade, as meninas foram patinar no rinque em frente ao lago e fui recarregar os créditos do telefone. Tomei sorvete e fomos pro norte da cidade pra fazer subir o drone.  Depois voltamos pro hotel e saímos pra jantar crepes salgados.
Vista dos fundos do hotel
Passeio a Llao Llao




Na parrilla para almoço

No rinque de patinação
Vista do lago desde Bariloche
As compras
Bariloche ao entardecer

Filme feito com o drone