sábado, 5 de agosto de 2017

05/08/2017 - Roma, die III

Sábado, dia de visita aos mortos. Fomos primeiro visitar o Cemitério Protestante, ao sul de Roma. Pegamos o metrô na estação CASTRO Pretório, aqui perto do hotel, e descemos na Pirâmide, que é onde fica a pirâmide de Caio Cestio, um magistrado romano, construida como seu tumulo, por volta de 50 A.C. É uma pirâmide alta e bicuda,  originalmente ficava fora da cidade,  pois era proibido enterrar pessoas dentro das cidades. Mas a cidade foi crescendo e acabou incorporando o lugar é a pirâmide acabou fazendo parte das muralhas. Ao lado está o Cemitério Protestante, que Gio descobriu e quis visitar. Muito bonito. Na entrada, um senhor de calça de linho e camisa azul recepciona e pergunta se querem alguma informação. Placas indicam ia túmulos de alguns personagens mais eminentes. Gramsci está enterrado lá. É um local muito bem cuidado e interessante, vendo aquelas lápides antigas com seus escritos. Uma região onde predominam cruzes ortodoxas e lápides com escritas cirilicas. Até alguns judeus estão ali. Americanos, ingleses, alemães...
Depois fomos adiante. Pegamos o metro de volta para o centro, até a estação Coliseu. A saída da estação da de cara com a muralha do Coliseu. É impactante. À sombra do Coliseu Pegamos o ônibus 118 e descemos nas Catacumbas de S. Sebastião.  Uns 500 m antes estão as Catacumbas de S Calixto, mas estas só abririam as 14 hs. Pagamos 8€ cada e fomos eu a Gio ver as Catacumbas. Cavadas no tufo, uma rocha vulcânica  relativamente macia, do mesmo tipo que vimos em Nápoles, foram começadas pelos primeiros cristãos da região de Roma, aí pelo séc II., para enterrar seus mortos. Não vimos crabeoa, como havia antigamente pois, segundo a guia, alguns anos atrás os restos foram levados para espaços inferiores, onde não são permitidas visitas. Não se pode filmar, mas não sabia e filmei. A visita acaba na capela de S Sebastião, para onde foram levados seus restos mortais.  Silvia estava com dor de cabeça e nem entrou, ficou no bar com Fernandinha. Depois caminhamos mais uns 500 m para podermos ver o que sobrou da Via Apia original. Para se ter uma ideia, é como a rua das Pedras, em Búzios, porém um pouco mais radical. Voltamos tudo a pe, de novo e mais um pouco ainda, pra pegar o 118 de volta. A volta foi mais interessante: passamos pelas Termas de Caracala, Circo Massimo, Altare della Patria, que é um monumento mais recente, em homenagem a Vitor Emanoel II.  Descemos no Foro e caminhamos até o Coliseu. Lá pegamos um ônibus até a Fontana di Trevi e almoçamos aí pelas 17 hs. Voltamos pro hotel e saímos para comer um doce e tomar um chopp. Demos ainda uma passada na Estação Central e voltamos para o hotel. Amanhã tem mais...





Túmulo com os restos de S Sebastião

Igreja de S Sebastião 
Via Apia preservada e o contraste com o pavimento atual

Circo Massimus


Foro



A parte hilária da Fontana é ver os guardinhas italianos neuróticos apitando pros turistas...

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