domingo, 8 de maio de 2011

Custos de pedágio

Como eu já falei, o pavimento das estradas argentinas (rodei  6300 km na Argentina) é bem melhor que o nosso, pois praticamente não há buracos. Os pedágios são baratos, por volta de R$ 1,00, convertendo para nossa moeda.  Ao contrário das nossas rodovias concedidas, que só para exemplificar, no trecho da volta, entre Foz do Iguaçu (PR)  e Iaras (SP), num trecho de 755 km, foram 12 pedágios, totalizando R$ 83,30, o que significa que se paga, na média,  1 real a cada  9 km. Tenho todos esses comprovantes. Lamentavelmente não guardei os comprovantes dos pedágios argentinos, mas se minha impressão de custos estiver certa, doze pedágios a 1 real cada um deles, pagaria lá R$ 12,00. Supondo que seja o dobro. Seriam então R$ 24,00 pelo mesmo trecho com 12 pedágios. Provavelmente esse seria o custo de uma viagem  em um trecho equivalente na Argentina.        
 Trecho Foz-Iaras

Custo do trecho Foz-Iaras (SP)


Na continuação da viagem, Iaras (SP)/ Macaé (RJ), 896 km,  gastei R$ 82,10, resultando um custo de 1 real a cada 10,91 km (tenho todos os recibos).Portanto o custo Brasil de uma viagem de Foz do Iguaçu a Macaé é de R$ 165,00, sendo que ida e volta daria R$ 330,00, equivalente a 62 % de um salário mínimo da época, só em pedágios.
 Trecho Iaras-Macaé 

 Custo do trecho Iaras / Macaé




terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pré-final

Fiquei prometendo a mim mesmo fazer um fechamento da viagem, um resumão de dados da viagem. Isto vai ser o início do resumão, pois tenho que compilar mais alguns dados para colocar. Pra começar, os km rodados.
Foram 10600 km de estradas percorridas, sendo que menos de 1% de estradas de terra: só no parque Ischigualasco e no Vale da Lua  que rodei na terra, em torno de 50 km (ambos os lugares se denominam Vale da Lua, mas o do Chile parece mais com o que deve ser a Lua). Desses 10600 km, 3600 foram no Brasil, na ida e volta a Foz do Iguaçú. Na Argentina 6350 km; no Chile uns 300 km e no Paraguay foram 350 km.
Queimamos na atmosfera em torno de 1146 litros de gasolina, o que dá uma média de 9,2 km/l, mais ou menos o que o computador de bordo informou: 10,7 litros a cada 100 km, que é a unidade que ele usa, o que equivale a 9,34 km/l. O preço médio do litro da gasolina especial (super) no Brasil foi de R$ 2,70; na Argentina foi de R$ 2,12; não abasteci no Chile nem no Paraguay.
O que estou colocando tem o objetivo de dar uma idéia dos custos de uma viagem desse tipo.Depois vou falar sobre os hotéis. Por enquanto é só.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Relatos del Paraguay...

Durante o dia as fronteiras paraguaias são como as de Ciudad del Este: caóticas e suspeitas. Mas durante a noite, que foi quando cruzamos a Ponte da Amizade, as 23 hs, foi uma tranquilidade total. Foi só mostrar o papel que me entregaram na entrada e o cara disse OK, tudo bem, e passamos. No lado brasileiro só fizemos o slalon nos cones, o policial tentou nos enxergar e não esboçou qualquer outra reação.
Saimos de Asunción já a tarde, aí pelas 16:30hs. A previsão de chegada na fronteira era 23:30. A saida da capital me pareceu meio confusa: quando parecia que iriamos pegar a estrada, dobravamos em uns suburbios de ruas estreitas e trânsito. Talvez seja culpa do GPS, pois estavamos por ele. Depois que engrenou, foi bem. Já de noite, a uns 80 km do destino, fomos parados por uma brreira policial. Parei, abri o vidro e o guarda de origem indígena falou: GLU, Glu glu...   ,e caminhou para tras do carro. Hein? Fiquei na minha e ele voltou: glu glu glu... Eu falei que não estava entendendo o que ele queria dizer. Ele: glu , glu , glu, atras del carro. Fui atras dele com o documento do carro e a carteira de motorista, já prevendo alguma... Ele continuou: Glu, glu, glu. Eu fiquei meio injuriado e falei: tu podes falar de uma forma que eu possa te entender? Perguntou se a família era paraguaia. Fiquei meio encucado e achei engraçada a pergunta. Ele parecia meio assustado. Falou sobre as luzes do carro, que estavam todas funcionando. Pensei que ele quizesse que eu freasse para acender a luz de freio. Fui frear e ele veio: no, no! Meteu a mão dentro do carro e eu não gostei. Que queres? Ele queria dizer que eu parei e não havia acendido o pisca-alerta e que isso, no Paraguay, era grave, iria me multar, apreender, prender. Queria 50 reais para liberar. Disse que não tinha e disse que se fosse prender, teria que conseguir também alojamento para as duas crianças que estavam comigo. Veio outro guarda com cara mais européia, entrou no papo e saiu logo. Quando saiu, o indio falou que era melhor eu resolver logo isso com ele, porque o outro era muito mau. Falei que não tinha dinheiro, ele começou a tomar nota do meu documento num papel de pão. Depois pediu para eu assinar.Dei uma lida e o único nome que estava escrito era Anildo Sarturi. Rabisquei o papel como Anildo Sarturi (desculpe, meu pai). A situação era irritante e hilária, sem contar que também era bastante arriscada, no meio da noite paraguaia. O indio saiu e voltou o europeu, que falou que era melhor eu resolver logo com ele porque o outro era muito mau. Até a Silvia veio participar da conversa e as meninas começaram a se queixar chorosas. Aí o europeu me devolveu os documentos e me liberou. Fomos embora, porém preocupados com a possibilidade de eles terem avisado alguém pela frente. Mas chegamos bem na cidade fantasma del Este. Os tramites foram quase instantâneos, como ja comentei. E entramos de volta no Brasil...
Já retirei o carro da revisâo de 30000 km e amanhã de manhã seguimos para casa, via Londrina. Faremos o trecho em dois dias, provavelmente parando pra dormir no través de Sorocaba.
Estamos chegando de volta...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

De como as coisas melhoram....

Estavamos doidos para sair do deserto, onde tivemos todos aqueles problemas. A Gio melhorou e pegamos a estrada de volta no sábado. Deixamos para trás San Pedro, que é simpática, poeirenta e cheia de jovens mochileiros e uns desbundados bichos-grilo. Mas não senti falta de água e estivemos em 2 hoteis. Um na chegada, tarde da noite devido aos acontecimentos, o Don Raul, mais caro. Depois nos mudamos para o Chiloe, mais barato bom e simpático. Na frente dele passa um canal que traz água do degelo, segundo me disse a dona. Mas não é usada para consumo.
As meninas se comportaram bem na viagem, dormiram quase o tempo todo. Na passagem por Jama, entrada na Argentina, a mais de 4000 m, Gio vomitou de novo. Mas chegamos bem em Jujuy, sábado a tardinha. Estamos só escolhendo restaurantes e hoteis que aceitam cartão de crédito, pois me sobraram o Master e o American. Ficamos no hotel Internacional, bem na esquina da Catedral. No domingo liguei para o Amex para pedir um código e assim poder sacar dinheiro no crédito. Terei que pagar taxas, mas pelo menos posso me capitalizar no momento para sair dessa situação. Finalmente, ligando para o Brasil e falando com o Amex, consegui sacar. Pagamos o hotel e - pé na estrada!
Fomos rumo a Formosa, pela RN81, para tentar entrar por Clorinda/Asunción. É um baita trecho: 940 km. A estrada é formada por longas retas, como é característico de todas as estradas do norte da Argentina, dentro das planícies da Pampa. O problema da primeira metade do longo trecho são os rebanhos soltos. São bois, cavalos, cabras e burricos. E é semi-desértico de almas e cidades. O GPS dava o horário de chegada: 23:05, e tinhamos saido de Jujuy aí pelas 13 hs. Víamos grandes nuvens para o leste, a direção da nossa proa. O dia acabou e, já mais perto de Formosa, pegamos um pouco de chuva. O único incidente foi que atropelei um gambá. Peguei ele bem no meio e as meninas viram. Já estavam me acusando de ser assassino de dezenas de rãs e sapos que pulavam pela estrada. E antes já havia pegado um passarinho que bobeou na minha frente. Mas não houve nada com o carro.
Chegamos em Formosa no horário previsto. Todos cansados e com fome. Paramos no bolicho do Chicho, ou algo assim. Pedi pizza pra todos e pollo con purê para Gio. Depois, peregrinação para hotel e finalmente banho e cama, aí pelas 2 da manhã. Ficamos em um hotel 1/2 estrela, o San Martin, na avenida 25 de mayo,por 185 pesos (77 reais) os quatro. Formosa é muito simpática, com a avenida principal ligando o porto do rio Paraguay com a grande praça San Martin, de 4 hectares. Gostei da cidade...
Antes do 1/2 dia saimos rumo a Clorinda. Para passar ao Paraguay há 2 caminhos: balsa ou ponte, que é um pouco mais distante. Decidí pela balsa e estavamos quase lá quando um membro da valorosa gendarmeria me parou dizendo que a balsa estava bloqueada pelos comerciantes e que talvez pela ponte dessem passagem aos carros chicos. Perguntei se eram os comerciantes de lá ou de cá e ele respondeu que eram os de cá. Então seguimos pela ponte. Na chegada, uma confusão de caminhões parados. Os carros foram passando até que chegamos em um grande terminal também confuso, onde um homem me indicou estacionar e segui-lo. Me indicou um guichê e eu não sabia se estava  na Argentina ou Paraguay. Entreguei ao do guichê os papéis da migração argentina e fui para outro guichê, este paraguaio. Me pediu as certidões de nascimento das meninas e minha certidão de casamento. Me pediu também o certificado de vacina (?). É claro que eu não tinha nada disso. Ele fez uma cara meio contrariada e disse para eu esperar um pouco. Voltou depois e me passou um papel da migração, com minha entrada e as das  meninas, dizendo que havia conseguido dar um jeito. Me pediu 100 pesos como propina. Dei, e dei mais uns 8 pesos, que era o que eu tinha de trocados, ao cara que me acompanhou nos guichês. Que formas de ganhar dinheiro...
Finalmente chegamos em Asunción e estamos muito bem instalados no hotel Sabe Center, a 104 dólares a diária para os quatro. Amanhã (25/1) cruzaremos os trezentos e picos km's do Paraguay até Foz do Iguaçu, onde pretendo fazer a revisão de 30000km da Tucson enquanto descansamos em um hotel.
 Sinos da catedral de Jujuy
 Jujuy - Formosa 940 km
  Manadas...
 Nuvens pela proa

 Palácio do Ludo

sábado, 22 de janeiro de 2011

Problemas no deserto

Por Jujuy só passamos. Bem, demos uma parada para informações, mapas, etc. E fomos para Tilcara. É um povoado de casas de adobe e população local, mas agora bastante turístico. Ficamos em uma pousada a 290 pesos e razoavelmente confortável, cujo dono é de San Pedro de Atacama. Existem muitos barzinhos na cidade e uma carreta (caminhão) banco, onde pudemos retirar pesitos para a travessia. No dia seguinte acordei com dor de cabeça pela altitude e, antes de sair nos abastecemos de água, pois disseram que em San Pedro de Atacama não dão água nem pro banho. Visitamos o mercado e uma feira de artesanato na praça e compramos folhas de coca para mascar, pois isso ajuda a combater os efeitos da altura. O dia amanheceu nublado e na estrada pegamos chuva. Descemos 20 km até Punamarca para pegar a RA52 que vai para o Paso de Jama. Numa certa altura, entramos nas nuvens. A estrada sobe em curvas como a estrada do rio do Rastro, só que bem mais extensa. Mas sem problemas, com excessão da Gio que teve enjôo. Não comeu nada o dia todo, nem quuis mascar as folhas. Cruzamos o Salar Grande e paramos para fotos.     Depois se chega em Cusques, que é o último povoado argentino com apoio antes da fronteira. Tem uma igrejinha encantadora. Havia abastecido em Tilcara,pois pensei que não houvesse mais gasolina, mas no Paso de Jama tem um YPF do ACA.
O problema todo nessas paragens é aceitar cartão de crédito. Deve-se sempre ter dinheiro na mão, pois quando se pergunta se aceitam cartão (tarjeta), eles dizem no, solo en efectivo. A burocracia da alfândega é só do lado argentino. A alfândega do Chile é só na chegada a S P de Atacama, onde chegamos com o sol já posto, as 20:30hs. Depois de uns 40 minutos de trâmites, fomos procurar hostal e comer. Dando uma ré, bati na porta de um carro chileno com 2 rapazes e 2 moças.Já era de noite e os vidros escuros e a desatenção  ajudaram a ocorrência. Eles pediram 200 dólares, que eu até não achei muito. Mas primeiro quis recorrer à seguradora. Procuramos telefone, mas só em pesos chilenos. Tentei tirar $ em cajero e os 4 que haviam não aceitaram o cartão. No final dei pros caras os 1000 pesos argentinos que tinha e troquei 150 reais em chilenos. A cotação é de 1 real 240 pesos.
Ontem (21/1) liguei para o Visa no Brasil para saber pq não estava conseguindo saques em meu cartão. Eles disseram que o  haviam cancelado por segurança, pois eu não havia informado a eles que iria para o exterior. Só poderiam mandar por corrier um cartão novo para algum endereço que eu informasse. Eu falei que não precisava avisar nem minha mãe, porque haveria de avisar a eles? Afinal, não é um cartão internacional? Com certeza vai haver um processo contra eles na volta.
Ontem ficamos em função de Gio, que está com enjôo e sem querer comer. Teve febre (37), foi atendida no posto, nos receitaram rehidratação oral e descançamos.  No fim da tarde fomos ver o por do sol no Vale da Lua. Mas agora o problema será a sobrevivência. A noite, comeu uma sopinha de frango com massinha. Agora (9:30) estão dormindo. Pensamos em voltar hoje p/ Argentina, ver se lá as coisas podem melhorar um pouco, pois esses 2 últimos dias estão sendo problemáticos.
Cordilheira de sal, indo p/ Vale Lua, vulcão ao fundo
 Igreja em S P Atacama
 Vulcão em S P Atacama
Vale da Lua

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Salta

Hoje ficamos caminhando pela cidade. Fomos até o Mercado de Artesanias fazer umas compras. São umas 17 quadras do hotel (uns 1700 m). Voltamos de taxi por 8,5 pesos e ficamos só na área central, que é o point da cidade. Agora de noite fomos até as ruas que foram transformadas em Paseos, onde tem bares e peñas folclóricas. O clima está fresco, nublado, mas hoje não choveu.
Até agora já rodamos uns 5400 km. Na saida eu até fiquei meio preocupado se ainda iria ter pique para encarar as lonjuras, mas a medida que ando, me estimula a ir em frente e estou gostando da estrada.
Para me despedir de Salta, deixo um link para o porteño Atahualpa - El payador perseguido
http://letras.terra.com.br/atahualpa-yupanqui/844611/
Amanhã vamos para Jujuy...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Catamarca - Tucuman - Salta

Por problemas de estarmos em locais sem internet sem fio ou em locais que tinham ,as não funcionavam, fiquei uns dias fora do ar. Então, recuperando...
Chegamos ontem (15/1) em San Fernando de l Valle de Catamarca, capital da provincia de Catamarca.
Muito quente, temperatura que chegou na estrada a 45 graus. Mas é bem seco, o que não faz suar (muito).
Saimos de Mendoza em direção a San Juan. Conhecemos a cidade dando uma volta no centro e seguimos o caminho. Encontramos um casal de Erexim em uma moto Suzuki. Estavam indo p/ Santiago e não iriam ficar em Mendoza. Indicamos a hosteria de Puente del Inca e eles nos indicaram conhecer Ichigualasto/Valle de la Luna, um parque Nacional onde foram encontrados muitos dinossauros. Resolvemos (resolvi) conhecer e fomos dormir em San Agustin de Valle Fertil, uma cidadezinha perdida no fim do mundo. Nós, sem muito dinheiro e a se cidadezinha sem caixa eletronico e sem aceitar cartão. Ficamos em um "hotel", jantamos uma pizza e no dia seguinte fomos até a reserva. Interessante, mas não valeu o gasto em tempo e dinheiro. Me lembrei do Schultz, que deve já ter estado aqui ou estudado a respeito...
 Ichigualasto

Depois do recorrido pelo parque, já pela tarde, prosseguimos para La Rioja, que fica umas 2:30 hs de distância. Entramos na cidade para conhecer e sacar plata. O centro da cidade, deserto as 16:40, é muito bonito e até valeria ficar. Mas , para recuperar tempo e gastar mais o asfalto, continuamos ate Catamarca, já que ainda tinha muito dia claro pela frente. Chegamos em Catamarca aí pelas 20 hs.Ficamos no Hotel Ancast 6 andar apto 6o3 . Já estamos de partida. Se forem escolher entre Catamarca e La Rioja, vá de La Rioja.
Como era sábado a noite, sentados no Richmond frente a praça, vimos passar uns 5 casamentos: os carros dos noivos e a comitiva vinham buzinando em direção à igreja. Lá em Catamarca encontramos uma turma de adeptos dos sem teto: os sem dono. Estavam deitados em uma frente de loja, no calçadão (Peatonal).
La Rioja


Catamarca

 35 graus ninguem aguenta...


De Catamarca a Tucumán fomos em 3 horas. As estradas na Argentina são boas, sem buracos, apesar de que nesses últimos caminhos do norte tenho achado elas um pouco mais rugosas, irregulares. Mas para esses lados quase não há pedágio, que, por sua vez, são bem baratos, tipo 1,8 pesos ou até 2,5 pesos.
 Chegamos cedo em Tucumán e subimos a serra para San Joaquin, onde tem um Cristo. Lá em cima, nos juntamos aos farofeiros de domingo, compramos uma Coca de litro e abrimos os dois sanduiches de miga com jamon crudo e ternera e fizemos um baita lanche.
Logo depois visitamos uma hospedagem bem perto do Cristo, a 1,4 km, para o lado da vila de Nougues, com cabanas, mas não ficamos. E descemos pela vila de Nougues, completando o Circuito Chico, que já tinha feito 35 anos atrás. 


 Villa Nougues


 Fomos dormir com 35 graus e acordamos com 17, chovendo. Saimos as 11:30 em direção a Salta. Fez até um friozinho. Pegamos alguma chuva no caminho e a temperatura baixou para 15 graus. E não é muito alto: 600 m .
Salta

 El Diablito, no Cabildo

 Museu Flolclorico ( Casa de Pajarito Velarde)

 Igreja S Francisco

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Último dia em Mendoza

Já ficamos tempo demais aqui. Vamos embora para o norte, San Miguel de Tucumán...
Ontem 12/1 fomos até a fronteira com o Chile, visitar Puente de Inca e ver o Aconcágua, pico mais alto das Américas. Foi tranquila a viagem. Quer dizer: logo na saída da cidade, ao entrar na estrada, acendi os faróis, pois aqui é obrigatório transitar com os faróis acesos. Um guardinha que estava lá, me viu entrando na estrada e me parou. Pediu todos os documentos, tudo certo. Aí veio com aquele papo de que eu estava com os faróis desligados e que teria que apreender minha carteira. Me chamou atrás do carro e, depois daquela conversa amigavel entre nosotros, disse que ia multar. Ficou uns 5 minutos com meus documentos sem preencher nada, fazendo tipo uma pressão. Falei para ele fazer o que a consciencia dele recomendava. No final, saimos ilesos.
Depois, ao abastecer 157 pesos, logo em seguida, o posto não vendia no crédito e eu só tinha 130 pesos. Acabou cobrando 27 pesos no crédito e me rapando os pesos em moeda. Tivemos que parar em Lujan para sacar dinheiro.
E aqui só se pode sacar 300 pesos por operação, mas pode-se fazer té 10 operações diárias. Só que em cada operação há uma taxa de 15 pesos. Porisso procuramos fazer tudo no cartão e economizar o dinheiro.
Mas deixando esses pequenos contratempos, ocorreu tudo bem.
Lá no alto, dia de sol, a temperatura estava 25 graus, mas ventava um pouco.
Dique de Potrerillos
O Hotel de Puente del Inca, onde estive 35 anos atrás
A Puente del Inca, com as antigas termas ligadas a um hotel que havia e que foi destruido por uma avalanche em 1965, conforme é contado na placa.
O Aconcágua(é o que está sobre a placa, mais a esquerda, ao fundo)

Luz e sombra, já na descida

Hoje 13/1 ficamos na área de Mendoza. Fomos a uma aceitera em Cuyo, conhecer o processo de fabricação do azeite de oliva. Passamos por uma zona rural com sitios (fincas) de cultivos de uvas e azeitonas. Paramos em uma propriedade que buscávamos pelo guia e fomos atendidos por uma garota de uns 14 anos. Disse que sua mãe tinha ido ao centro da cidade resolver algo e se pudéssemos voltar as 16 hs poderiamos conhecer a propriedade. Era um sitio bem simples com cachorros no terreiro. Faziam produtos  caseiros artesanais. Fomos então a uma fábrica de beneficiamento de azeitonas, de porte mais industrial,  de cuja produção, 80% é exportada p/ EUA e Brasil.
Arredoresde Cuyo

Depois voltamos a Mendoza e fomos caminhar pelo centro da cidade, fazer umas compritchas. O GPS tem sido um fiel camarada, muitíssimo útil nessa jornada argentina. Acho que foi uma das minhas melhores compras, pois esse já veio com os mapas da Argentina.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mendoza - dia 2

Mendoza é uma cidade em cujo centro está a plaza Independencia. No canto SE está a Plaza España e na diagonal desta (canto NW) está a Plaza Chile. Os quarteirões definidos por essas praças formam o centro da cidade, onde estão os hoteis e os bares. Nosso hotel está na esquina da Gutierrez com 25 mayo, na praça Chile
Mapa de Mendoza

Caminhamos muito, hoje. Já na saida, dona Gio começou a se queixar, mas fomos em frente. Na praça Espanha, com uma garrafa dágua, as coisas melhoraram. Tentei achar os locais onde havia ficado 35 anos atras, mas seria exigir muito delas e até de mim. Acho que o caminnho foi de uns 2 km entre ida e volta, mas em uma cidade e com crianças, é muito. Até para coroas como eu. Mas foi bom, pois depois, ainda fomos ao parque San Martin e depois ao Zoo. Esse último passeio a Silvia ficou cuidando do carro e nós jovens pegamos a trilha. Somando a manhã e a tarde, deu para gastar mais5 km de tênis.
Na Plaza España



No passeio do Parque fiquei sem bateria no celular e portanto sem fotos. As fotos que eu tirei foram com outra máquina que não fala com o netbook.
Amanhã vamos a cordillera, visitar o Aconcágua.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mendoza

É uma frustração quando se perde um texto escrito para 3 dias sem wifi. Foi o que aconteceu ontem de noite, quendo fiz um ctlC/ctlV e não colou nada. Quando voltei para o texto original, havia sumido.
Mas, enfim...
Chegamos em Córdoba e no dia seguinte demos uma volta no centro histórico, antes do encontro com a família Marcela, no El Quijote. Depois fomos todos caminhar um pouco pela cidade, ciceroneados pelo grande Inácio, que estuda Psi na cidade, e pela trupe toda. Descobrimos as delícias da sorveteria Grido e a beleza da mansão Ferreira. Depois de uma volta pelo Parque Sarmiento, voltamos a igreja dos Capuchinhos ver a dança das águas na pracinha em frente (Paseo del Buen Pastor), que acontece pontualmente as 22 hs.
Gostaria de agradecer a todos os queridos primos/primas, que foram muito calorosos e queridos. Formam uma linda família e foram sempre muito amáveis conosco. As fotos seguintes são em frente aos Capuchinhos e no palácio Ferreira



No dia seguinte, pé na estrada, de novo. Saimos para Mendoza, passando pelas serras de Córdoba, via Carlos Paz. Chega-se rapidamente por uma auto estrada em meia hora de viagem. Muita gente em, pois é período de férias. Andar pela Costanera, vendo as lindas casas e os bares na beira do lago San Roque.

Seguindo a viagem, entra-se nas serras, por uma estrada muito bonita que passa por Mina Clavero, onde chegamos por volta das 18 hs. Resolvemos passar a noite lá. É uma pequena cidade que tem um riozinho passando bem no meio, onde as pessoas pegam uma praia em suas margens arenosas. Ficamos encantados com a cidade, que eu nunca tinha ouvido falar. Ficamos no hotel Aromas. As fotos são, córrego nas serras, nosso quarto no Hotel Aromas e o riozinho de Mina Clavero. Depois a janta, o restaurante de San Luis onde deixei meu boné Levis e a chegada na Província de Mendoza




Jantamos, dormimos e no dia seguinte seguimos para Mendoza, onde chegamos ontem, 10/1 . Estamos no hotel Castelar, bem central, tipo um albergue com Ar e WiFi por 320 pesos.