O programa master de hoje seria a visita a Chuquicamata, a segunda maior mina a céu aberto. Chegamos em Calama, que é uma cidade grande, totalmente em função da mineração. Sai com 1/4 de tanque para 200 km, fazendo um calculo totalmente idiota de consumo. Minha meta e sempre abastecer ao chegar a 1/4, mas pensei que, se eu abastecer agora, vou chegar ja com menos na fronteira, portanto vou encher mais perto de lá. A luz acendeu faltando uns 40 km e foi tenso. Abasteci no primeiro Shell que encontrei. Deu 50 litros. Fomos no escritorio da Codelco e antes vi no email que nao estao havendo as visitas devido as condicoes atuais do pais, em revolta. Sem querer, entrei no sindicato dos mineiros para perguntar de onde saiam as visitas. O cara foi me mostrar as fotos da greve de 75, eu acho, quando houve uma paralizacao total na mina, 25000 trabalhadores em greve. Foi no periodo Pinochet, e a repressão matou 2000 grevistas, me disse o sindicalista, passando a mão na garganta como em faca. Depois ele me indicou o local das saidas guiadas, mas la me disseram que nao haveria e estao sem previsao. Fomos ao shopping fazer as vontades corporais. La, recebi a ligacao do primo Gervasio, preocupado com a situacao de casa. Conversamos um pouco. Já era hora do almoco e comemos mais uma vez uma pechuga con arroz, desta vez com cebolas. As meninas foram de KFC.
Ainda no shopping, reservei por 2 noites um quarto no hostal Casa Buenavista, na Lascar 588. Fomos para San Pedro. No caminho, ja perto, pegamos ate uma chuva boa, mas passou logo. Chegamos secos ai pelas 4:30 da tarde. Nos instalamos e saimos a flanear. Tomamos cerveja na praça e caminhamos nas ruazinhas lotadas, numa temperatura agradável. Voltamos tarde, pelas 10 da noite. Resolvi(mos) que nao faremos passeios aos geiseres etc. Vamos ficar na cidade e sossegar, explorando e tomando umas.
Na praca de San Pedro
A igreja
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